O que é o Quietismo

O Quietismo é uma corrente filosófica e religiosa que surgiu no século XVII, defendendo a ideia de que a alma deve permanecer em total passividade diante de Deus, sem realizar esforços ou buscar aperfeiçoamento espiritual por conta própria.

Origem e História do Quietismo

O Quietismo teve origem com o pensador espanhol Miguel de Molinos, que pregava a contemplação silenciosa e passiva da divindade como meio de alcançar a união com Deus. A doutrina quietista foi condenada pela Igreja Católica em 1687, devido às suas ideias consideradas heréticas.

Principais Características do Quietismo

O Quietismo prega a anulação da vontade própria em favor da vontade divina, defendendo a resignação e a aceitação passiva dos desígnios de Deus. Os adeptos do Quietismo buscam alcançar a paz interior e a união mística com o divino através da contemplação e da entrega total.

Críticas e Controvérsias em Torno do Quietismo

O Quietismo foi alvo de diversas críticas e controvérsias ao longo da história, sendo considerado por muitos como uma forma de alienação e passividade diante das injustiças e desigualdades sociais. Além disso, a ideia de anulação da vontade própria levantou questionamentos sobre a liberdade e a responsabilidade individual.

Impacto do Quietismo na Sociedade e na Cultura

O Quietismo influenciou não apenas a esfera religiosa, mas também teve impacto na filosofia, na literatura e nas artes. Sua ênfase na contemplação e na entrega total a Deus inspirou diversos pensadores e artistas ao longo dos séculos, contribuindo para o desenvolvimento de novas formas de expressão e reflexão espiritual.

Legado do Quietismo na Atualidade

Apesar de ter sido condenado pela Igreja Católica e de ter perdido força ao longo dos séculos, o Quietismo ainda exerce influência em algumas correntes espirituais contemporâneas, que valorizam a busca pela paz interior e pela conexão com o divino através da contemplação e da entrega total.

Conclusão

Em resumo, o Quietismo é uma corrente filosófica e religiosa que prega a passividade e a resignação diante de Deus, buscando a união mística e a paz interior através da contemplação e da entrega total. Apesar das críticas e controvérsias que cercam essa doutrina, seu legado ainda se faz presente na sociedade e na cultura contemporâneas.

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